Wir veröffentlichen hier eine portugiesische Übersetzung des uns zugeschickten Dokumentes.
Esta é uma tradução não oficial de um
documento que nos foi enviado. A correção está pendente. Devido ao papel
que o Comitê Bandeira Vermelha tem para a reconstituição do Partido
Comunista na RFA (República Federal da Alemanha), publicamos esse texto.
No texto há alguns posicionamentos fortes, pensamos que vale debater
sobre, mas isso pode infringir a lei, o que não queremos de forma alguma.
Proletários de todos os países, uni-vos!
Nossa consigna é: Proletários de todos os países, uni-vos! Nosso grito de guerra diz: Rebelar-se é justo! Morte ao Revisionismo!
Ao Movimento Comunista Internacional, a todos os revolucionários proletários na RFA, a todos os revolucionários, todas as feministas proletárias, a todos os imperialistas.
Caros companheiros, os
marxistas-leninistas-maoistas na RFA os saúdam. Saudamos suas lutas
heroicas, sua rebelião implacável contra o imperialismo, a reação e o
revisionismo. Assistimos com alegria este primeiro de maio, que foi uma
expressão da vontade de unidade, a vontade de progredir, a vontade pela
mudança mais radical de todas as condições que perseveram. As ações por
todo o mundo mostram que a luta dos comunistas pela unidade ganha mais e
mais força. Sobre a base do Maoismo, a luta contra o imperialismo, a
reação, revisionismo e oportunismo em todas as suas formas, para servir à
revolução proletária mundial.
Nos países imperialistas, a luta das massas da juventude proletária francesa em Paris e outras partes do país merecem menção especial. É uma grande inspiração para nós. Queremos expressar nossa grande alegria e orgulho em ser parte da grande e sem igual campanha pelo 200o aniversário do nascimento de Karl Marx. tentamos e conseguimos desenvolver essa campanha na RFA. Nesta campanha, os maoistas realizaram uma ação uniforme conjuntamente, com um plano comum e objetivo comum. Não em uma base geral com algumas linhas politicas guias, mas na base de uma elevada unidade ideológica, política e organizacional. Isso não era visto nessa terra a muito tempo.
Companheiros trouxeram a campanha pelo
aniversário de 200 anos do nascimento de Karl Marx para Jena, no Leste.
Fizeram isso com um sorriso, com a consciência da vitória, com otimismo.
Nos falaram de áreas que não se devia ir, controlada por fascistas no
Leste. Nos falaram sobre o dano que o revisionismo causou e por causa
disso não se podia fazer política revolucionária lá. Lá jovens
proletários revolucionários trouxeram a campanha dos 200 anos de Karl
Marx nas ruas com um sorriso em seus rostos e com orgulho.
Um contingente massivo de
revolucionários foi às ruas em Bremen o estado federal mais pobre da
RFA. Desafiaram e expuseram os (pelegos) dos sindicatos, os amarelos, os
social fascistas. Eles declararam na cara dos representantes da GdP
(sindicato da polícia) durante seu discurso: “policiais alemães
‘assassinos e fascistas!’ Isso como parte da campanha pelos 20 anos.
Em Hamburgo os companheiros mostraram o
que significa estar com os oprimidos mais uma vez. Os internacionalistas
prevaleceram fisicamente contra a juventude de Olaf Sholz, esses
aspirantes a sindicalistas (pelegos). Eles se mantiveram unidos apesar
de qualquer tentativa pelos revisionistas e oportunistas de cindir a
unidade dos antiimperialistas. O que também deve ser mencionado é o
Estado policial que se estabeleceu nas áreas da classe operária em
Hamburgo. No exato momento em que os oportunistas conduziram junto com
membros do senado o então chamado “primeiro de maio revolucionário”, que
foi o mais “pacífico” em anos, jovens proletários foram importunados e
ameaçados de serem processados pela única razão de que teriam
supostamente sido parte de um ato ilegal e usado máscaras. Seu “crime”de
acordo com a polícia alemã foi fazer atividades nos bairros da classe
operária em Hamburgo no primeiro de maio.
Houveram ações em outras cidades da RFA também. Principalmente no Leste e no Sul. A chamada para a campanha de Karl Marx foi divulgada e novos contatos foram feitos.
Essas são coisas boas que nos deixa
gratos. Essas coisas mostram que apesar da caçada às bruxas, apesar da
espada de Democles que se pendura sobre muitos camaradas por causa dos
1400 processos submetidos e os 3300 processos em aberto desde as
Jornadas de Julho do ano passado, algo novo está crescendo neste solo.
Por outro lado é algo muito velho. De alguma forma eles voltaram. Os
comunistas. Estão de volta outra vez. Isso nos leva a um tópico
importante.
a ideologia do proletariado nasceu aqui.
E aqui foi negada pela primeira vez. Marxismo é uma ‘invenção alemã’,
mas o revisionismo também o é. Bernstein. Kautsky. Alemães. Somente
alemães foram capazes de criar um Ebert ou Noske. O que está claro desde
o início: na Alemanha a contradição tem de ser agudizada. Não há meio
termo na Alemanha, que Marx chamou de pequena Alemanha prussiana, que
foi fundada no genocídio do povo eslavo pela Ordem Teutônica. Não há
‘paz social’. Na Alemanha há duas opções. Subjugação ou luta de vida ou
morte. Nós, que continuamos o trabalho de Karl Marx nessa terra não
iremos nos subjugar. Ainda que tenhamos sempre insistido que o partido
do proletariado deve ser uma maquina de guerra. Deve ser uma máquina de
selvagem guerra de classes. Comunistas neste país devem seguir desta
forma desde o início. Não é um caminho fácil. Não é um caminho que se
mantém neste sistema, como é apreciado por alguns, aqueles que querem
viver nesse sistema em decomposição, moribundo e parasítico. Não há nada
para estes, que querem viver como sempre. Aqueles que querem que seja
confortável.
De acordo com isso deve-se desenvolver
resistência contra esta atitude na forma daqueles, que querem abusar da
luta dos povos do mundo, a luta da classe operária para seus próprios
interesses mesquinhos e lúmpen derivados de razões ‘pessoais’, que
significa razões egoístas, individualistas. É daí que o liquidacionismo
de direita se origina.
Nosso caminho é um. O caminho de
Ayacucho. O caminho dos companheiros, que deixaram tudo para ir aos
pequenos vilarejos, onde ninguém sabia seus nomes, e deixaram tudo para
trás, para se ligar às mais amplas e profundas massas. Este é nosso
caminho. Não o caminho daqueles que buscam fama, brilho e holofotes. Os
maoistas andam na sombra. E os liquidacionistas buscam os holofotes.
Isso nos leva à Berlim.
Berlim é uma cidade muito especial na
RFA. É a cidade mais ‘cosmopolita’ na RFA, talvez na Europa, talvez
mesmo no mundo. Ela tem algumas características especificas. Uma delas é
que é basicamente uma cidade prussiana. É o simbolo da subjugação do
resto da Alemanha. Mas também é tanto uma cidade de um país imperialista
e uma ex-semicolônia do social-imperialismo. E um comentário especial
precisa ser feito: a influência extrema do imperialismo ianque e o mito
de Berlim Oriental como ‘símbolo de resistência’ contra os ‘russos’.
Isso teve a consequência que muitas características do imperialismo
ianque são extremamente perceptíveis em Berlim. Especialmente na questão
das gangues. Apenas com isso em mente se pode entender o que está
acontecendo em Berlim. Especialmente o ataque nefasto dos
liquidacionistas de direita contra o proletariado internacional nas ruas
de Berlim. Outros companheiros descreveram os bastidores dos
liquidacionistas de direita em detalhe. Incentivamos os companheiros a
ler o artigo do Klassenstandpunkt novamente. Enfatizamos um ponto muito
importante: a critica principal dos companheiros do Klassenstandpunkt
contra os liquidacionistas de direita é de que eles nunca foram capazes
de formular uma crítica contra a linha ideológica ou política da
vanguarda em formação na RFA. Enquanto algumas dessas pessoas foram
organizadas nas estruturas dos revolucionários, fizeram errôneas
autocríticas, fizeram intrigas e fugiram da luta ideológica e política.
Então eles violaram cada princípio do Centralismo Democrático com
intrigas e fracionismo e cindiram a organização em Berlim. Eles criaram
confusão sobre os princípios sem travar luta aberta no movimento na RFA e
a nível internacional. Apesar de terem cancelado toda a sua propaganda
política por meses, eles não puderam dar qualquer resposta à crítica.
Eles mostraram que a única coisa de que eram capazes era cochichar e
fazer comentários nefastos em grupos de Facebook, chats e espaços de
comentários. Facebook é o melhor site para produzir provas contra si.
Nos últimos meses eles estiveram informando abertamente o Estado sobre
os revolucionários. Estes que clamam ser ‘aqueles de Berlim’. Engraçado.
Nós sempre estivemos ali. E sim, eles têm sido mais que nós. Mas eles
nunca foram ousados o bastante para se engajar com as amplas e profundas
massas. Nunca foram ousados o suficiente para ir a Marzahn. Ainda que
lá ‘todos são fascistas’. Fomos lá. No fim das contas os fascistas eram
quinze. E as massas estavam conosco. Berlim é deles? Não há uma
estrutura politica (e eles não são uma estrutura mas uma gangue) sequer
tão odiada quanto a auto proclamada Jungendwiderstand em toda a esquerda
radical em Berlim. Não porque fizeram luta politica. Por acaso essas
pessoas alguma vez foram a um evento político e iniciaram um debate
político? Nenhum grupo na então chamada esquerda radical em Berlim
alguma vez viu esta gangue fazer um debate politico em uma reunião
pública. O que fazem no lugar disso? Se comportaram como o pior e mais
sujo lumpesinato, rosnando serem maoistas e se comportando como porcos
patriarcais. Eles tentaram mobilizar parte das massas árabes em Neukölln
por uma suposta luta contra os ‘anti-alemães’ (sionistas). Eles fizeram
isso da única forma que os oportunistas conhecem: ao invés de trazer o
socialismo para as massas, eles foram a reboque delas. O núcleo da
negação da politica comunista. Nossos companheiros tem perseverado nesta
dura situação e pensamos que nosso companheiros merecem escutar isso:
saudamos nosso companheiros em Berlim. Uma vez que as condições em
Berlim estiveram duras. Mas os companheiros persistiram. E nós estamos
muito orgulhosos de nossos companheiros. Os companheiros mantiveram a
bandeira vermelha apesar das sabotagens, dificuldades e cisões em
Berlim. Eles conduziram a campanha em apoio à Guerra Popular na Índia.
Eles são aqueles que conduziram a campanha pelos 200 anos de Karl Marx
em Berlim. E desta forma eles foram ao primeiro de maio. Fizeram algo
especial. Entenderam como vencer contra a ofensiva geral
contra-revolucionária. Eles venceram contra a campanha dos
liquidacionistas de direita ao insistir no marxismo. Baseado em um
entendimento correto do que significa a frente nesse momento concreto da
reconstituição do partido comunista da Alemanha. Eles organizaram um
bloco internacional no ato da DGB com os anti-imperialistas turcos. Eles
venderam o novo órgão dos revolucionários na Alemanha, o Rote Post, em
uma quantidade não experimentada até então no primeiro de maio. Eles
alcançaram uma frente, que obviamente não era sob a direção hegemônica
do proletariado. Mas oferecia um amplo espaço político. É claro uma
frente com duros limites nestas circunstâncias. Mas é uma frente que
mostra que os maoísas fazem política, que significa luta de classes. E
toda força política que almeja se engajar com os maoistas devem fazê-lo
nesse nível. Isto é um feito. É um sucesso. É uma vitória. É o que levou
ao ataque nefasto em Berlim neste primeiro de maio.
Tivemos muitas lutas e confrontos com
diferentes grupos e estruturas em nossa breve história. Passamos por
denúncias, traição e toda sorte de provocações. Todas essas ‘estruturas’
que foram dominadas por hooligans e traficantes de drogas nunca
atacaram abertamente um único companheiro ou amigo sequer. Mesmo esses
lúmpens têm o entendimento político do que significa se engajar com os
maoistas na RFA. O monte de dejetos contra revolucionário que se chama
Jungendwiderstand cruzou todos os limites nesse primeiro de maio. Nosso
camaradas participaram no ato das 18h em Berlim com a frente mencionada
no bloco internacional. Existem forças muito diferentes ativas nesse ato
que mobiliza sempre em torno de 10.000 pessoas. Não é um ato dirigido
por comunistas. Essas pessoas, que organizam esse ato não são pessoas
que esperamos seriamente ser um desafio para esse Estado, para pôr de
forma bem diplomática. Mas é um ato em que as massas querem lutar; Onde
os revolucionários querem lutar; Onde os comunistas devem ser a voz
clara do proletariado nessa cacofonia, este caos. E isso é o que os
companheiros fizeram. Eles alcançaram a participação espontânea das
massas. O entusiasmo das massas sobre a faixa dos 200 anos de Karl Marx
significou que nosso companheiros não precisaram carregá-la, mas
entregaram nas mãos das massas. E um companheiro das massas fez um
comentário muito expressivo. Quando os companheiros perguntaram: não
está cansado, não quer entregar a faixa companheiro? Ele respondeu: Não
entregarei essa faixa por toda vida. Esse é o trabalho dos maoistas em
Berlim. Isso provocou os liquidacionistas de direita a um ódio mortal.
Essas crias de rato caminharam por trás das fileiras da policia. As
fileiras que separavam o ato dos pedestres. As fileiras da policia. É
claro que eles não foram impedidos pelo Estado reacionário. Eles miraram
especificamente as massas do Coletivo Internacional Berlim. Esses
malditos ameaçaram companheiros sob a direção operacional do servo de
seu líder. Eles disseram aos companheiros para não fazerem atividades em
Neukölln, pois seria, em seu fraseado neandertal “nossa área”. Então,
antes que as massas pudessem mobilizar sua resposta, os ratos recuaram
protegidos pela policia Alemã. Como se poderia esperar, a policia Alemã
não fez nada contra essa gente. Em consequência: Essas crias de rato que
sempre fugiram da luta ideológica e política aberta, que nunca
escreveram nenhum documento de crítica contra a vanguarda do
proletariado em formação na RFA, começaram a atacar companheiros
fisicamente ao mobilizar capangas lúmpens. Eles fizeram o que ninguém
antes fez. Eles nos devem sangue. Essa dívida não é somente conosco, mas
com o Movimento Comunista Internacional. A todos aqueles que lutam pela
unidade do Movimento Comunista Internacional na base do
Marxismo-Leninismo-Maoismo, principalmente o Maoísmo, que luta conra o
imperialismo e a reação, revisionismo e oportunismo de todas as formas
para servir a Revolução Proletária Mundial. É um ataque cotra todos os
revolucionários e revolucionaristas na RFA, a quem, apesar de todas as
diferenças, almejam apontar a lança contra o imperialismo alemão. É um
ataque contra todo anti-imperialista sério e consequente, que não estão
envoltos no sonho com “povo alemão” ou com sonhos chauvinistas de “Tirol
do sul alemã”. É um ataque a toda companheira, que luta contra esse
sistema patriarcal; um ataque a cada companheiro que luta contra os
fascistas e não acredita na Unidade do Sangue Alemão como esse lixo
strassiano. É um ataque contra todos que se posicionam com os oprimidos e
que não permitirão que alguns arqui-alemãos digam o que é melhor para
eles. E acima de tudo, foi um ataque militar. Foi um ato de guerra. Não
foi uma “disputa de rua”. Não foi uma briga de bar. Foi um ataque
direcionado em um ato, onde os maoistas na RFA trouxeram a campanha
pelos 200 anos de Karl Marx para as ruas. Um ataque militar, que ocorreu
com a permissão e proteção da polícia alemã. Foi um crime que jamais
será esquecido. Por quê esse ataque aconteceu? Por quê esses karatê kids
bombados avançaram contra uma manifestação?Isso deve ser considerado um
confronto politico? Deve ser considerado uma prova de que eles são os
mais avançados na luta pela Reconstituição do Partido Comunista? É óbvio
que não. Isso é uma prova de sua total bancarrota, uma prova de sua
impotência. É a melhor, mais completa e mais expressiva confirmação da
justeza de nosso trabalho. Prova que nossos companheiros em Berlim fazem
o melhor trabalho sob as mais difíceis circunstancias. Deixem que esses
caras venham para Hamburgo. Deixem que eles venham para Bremen. Deixem
alguns virem para Hanôver. Ou alguns outros lugares. Não precisamos nem
falar de Rondônia. Deixem eles virem. Eles nos atacam onde nos
consideram fracos. Por quê? Para que ataquemos de volta com toda força.
Essa é uma condição política que é importante aqui. Eles sabem como
trabalhamos. Sejamos claros. Se alguém tem um problema com nosso
trabalho em julho passado, seja qual for. Fizemos o que fizemos. Mas
essas crias de rato foram turistas. Desde que fizemos trabalho de
verdade e não turismo algumas pessoas possuem contas abertas conosco.
Tudo bem. Isso é entre essas pessoas e nós. Podemos lidar com isso. Mas
esses neandertais acreditam que somos estúpidos o suficiente para
entrarmos nessa armadilha policial? Podem esquecer. Oposto a esse bando
de acidentes da evolução nosso companheiros fazem uma promessa: não
importa o que, não estamos interessados nas consequências para nossos
corpos. Não porque temos fé na eternidade do espírito. Mas simplesmente
porque entendemos que nosso “ser” não é o centro do mundo. Nosso
objetivo é um pouco mais simples. Talvez ate um pouco vulgar no sentido
original da palavra. Queremos servir ao povo.
A próxima questão: Por quê esse bando
fazer esse ataque agora? Eles o fazem para esconder seu gritante
fracasso. Ninguém fala sobre o fato de que sua então chamada
manifestação das 13h foi um gritante fracasso. Desde que começaram esse
teatro eles são cada vez menos numerosos. Ficaram cada vez mais
isolados. Os únicos que se uniram a eles são lúmpens e reacionários, não
importa as bandeiras que carregam. É claro que eles odeiam nossos
companheiros por isso. Declaramos orgulhosamente: Sim, é nossa culpa.
Sim, aplastamos sua mobilização. Sim, argumentamos contra vocês. Sim,
denunciamos suas posições políticas. Sim, vendemos o Rote Post em
Neukölln. E bem pra caramba acima de tudo. E sim, vendemos o
Klassenstandpunkt em cada “local de esquerda”. E ainda assim, as pessoas
gostam de vocês um pouco menos. Sim, somos responsáveis por sua
derrota. Aplastramos seus planos em outras ocasiões também. Mas isso é
algo mais. Como fizemos isso? Fizemos isso sendo os mais descolados? Se
uma coisa é característica aos nossos companheiros, é que vocês não os
reconhecem. Não somos bons nessa coisa de karatê. As vezes nossas vozes
não são escutadas por algumas pessoas. Mas somos algo diferente. Algo
mais sólido. Se chama aço. O aço de Gonzalo.
Qual a consequência disso? Vamos resumir
dessa forma: Sob as condições da mais aguda caçada às bruxas
anti-comunista, que ameaça centenas de revolucionários na RFA com
processos judiciais, a vanguarda proletária em formação progride ombro a
ombro com os comunistas por todo o mundo.
Contra isso, há os liquidacionistas de
direita, que se opõem a querer um partido militarizado, eles barganham
com as lutas dos povos do mundo e, agora, estão degenerados à pior, mais
degenerada mentalidade de gangue como só poderia existir em Berlim.
A publicação do Rote Post, um periódico
que dá uma voz e um ouvido as massas mais amplas e profundas, deixou
esse bando desesperado. Demonstra o poder, a força, a invencibilidade da
aplicação do Maoismo. Quando o maoismo se atreve a não se limitar a
declarações gerais, mas agarra os problemas reais das massas na forma e
estilo, que permite a mobilização, organização e politização – e
armamento, em perspectiva – das massas, então o revisionismo tem uma
agonia mortal. Um resultado importante da distribuição do Rote Post foi o
ataque de três lúmpens a dois companheiros, que vendiam o Rote Post na
Sonnenallee (rua em Neukölln)
Envoltos em correntes de ouro e outros
símbolos da cultura lúmpen, eles queriam proibir os companheiros de
vender o Rote Post em Neukölln. Ambos companheiros, que não tomam
esteroides anabolizantes, resistiram com posição de classe e
determinação. Os lúmpens clamaram que nossos companheiros não venderiam
nada de seu “lixo” então foram para o bar de Shisha (narguilê) mais
próximo. Na frente deles, os companheiros venderam 5 Rote Post em 15
minutos. Essa gangue do karatê acredita que podem ameaçar nosso queridos
e amados companheiros, enquanto trazem a voz de nossa classe para os
bairros. É assim como o MRTA, o que nos leva ao próximo ponto.
O MRTA aprendeu o que significa lidar
com os maoistas. Eles deveriam saber uma coisa: Marx, Lenin, Presidente
Mao e ninguém tanto quanto Presidente Gonzalo nos ensinou sobre
violência revolucionária. Quem quer que acredite que a vanguarda
proletária em formação ficaria amedrontada por fisiculturistas
praticantes de boxe tailandês está errando um pouco nos cálculos. Nosso
inimigo principal nesse momento no aspecto politico e orgânico é o
imperialismo alemão. E o imperialismo alemão possui coisas como os
Leopard II (tanque alemão). Não importa quantos esteroides nossos
lutadores de rua tomem, eles nunca alcançarão esse nível. Mas podemos
lidar com isso. Essas pessoas pensam que a violência é ficar de frente
um pro outro se empurrando. Eles não entenderam o significado de
guerrilha. E nunca o fizeram, eles não serão os únicos a serem
surpreendidos.
Esse bando criou alguma confusão no
Movimento Comunista Internacional, especialmente entre as forças jovens
que não tiveram tempo de adquirir a experiencia necessária ainda.
Negócios como de costume. Não esperamos reconhecimento. Entendemos muito
bem que palavras têm o peso de chumbo ou nenhum. Isso está bem. Mas um
comunista deve não ter dúvidas entre Marxismo e revisionismo. Se alguém
quer conhecer nossa prática: venha a nós! Estão todos convidados. Venha
conosco a todos os bairros. Nos diga quais bairros vocês querem ir e
iremos com vocês. Vocês verão, que nossos companheiros são um com as
amplas e profundas massas. Não temos uma “área” que é “nossa”. Mas temos
uma classe que é nossa. Mais precisamente, uma classe, que é nós.
Companheiros, escrevemos muito. Talvez
demais. Mas às vezes é melhor escrever muito. As vezes é melhor
erradicar todas as dúvidas. Esse é nosso objetivo.
Companheiros. Os maoistas na RFA têm
sido atacados por uma gangue de lúmpens. Um crime sem comparação na
nossa história. Essas pessoas nos devem sangue. Sempre lembraremos o que
nossos compaheiros peruanos nos ensinaram: Dê tempo ao tempo. E antes
que esqueçamos, há outro idioma dos nossos companheiros peruanos: nós já
os medimos e pesamos. E, como sempre, as massas farão o resto.
Companheiros internacionais: Por favor
tomem uma clara posição sobre esse assunto; não porque duvidamos de
vocês. Sabemos com quem estão. Mas somente pela razão de que esse
pequeno destacament de homens e mulheres, em seu podre Estado alemão,
carrega sua e nossa bandeira. Para que então tenhamos a certeza de que
não importa o que o Estado imperialista nos faça, o povo irá exercer a
justiça.
Revolucionários na RFA: nosso “crime” é
contra o Estado burguês. Faremos revolução nesse país. Iremos destruir o
aparato militar-burocrático, chamado RFA. E entendemos que é a única
forma de fazê-lo é com guerra revolucionária. É claro que entendemos que
isso é um pouco ilegal. Mas esse é todo o propósito de ser um
revolucionário, não é mesmo?
Antiimperialistas: anti-imperialismo não
é botar um povo contra outro. Anti-imperialismo é lutar contra o
imperialismo, o capitalismo burocrático e a reação; contra o
semi-colonialismo e a semi-feudalidade. Isso é antiimperiaismo.
Antiimperiaismo não é assumir posições chauvinistas e racistas de um
povo contra outro. Antiimperialismo é lutar sempre contra qualquer
chauvinismo.
Feministas proletárias: companheiras, a
vocês, temos que dizer ainda mais. Vocês provavelmente conhecem esses
porcos patriarcais melhor que qualquer um de nós. Ainda assim,
companheiras: sua carne e sangue foram atacados nesse 1o de maio. Os
socos que atingiram as companheiras foram socos contra toda mulher na
RFA. Foi um soco do patriarcado, esses machos.
Antifascistas: aqueles de vocês, que nos
conhecem, conhecem o que fazemos. Vocês conhecem nossa prática e
conhecem quem somos. Essa gangue de nacionalistas alemães strassistas
não têm nada de Maoismo. Expulsem-nos. Ou, como costumamos dizer:
antifascismo é sempre na prática.
Finalmente, companheiros: o primeiro de
maio de 2018 foi uma vitória contra os métodos artesanais. Uma
confirmação de nosso caminho. Bom. Vamos seguir esse caminho. Porque deu
tudo certo, nós agora também temos um problema, um ataque nefasto. Para
evitar todos os problemas pedimos a nossos companheiros, nossos amigos,
internacionalmente e na RFA, fazer uma clara declaração nesse assunto.
Especialmente pedimos àqueles que costumavam chamar esses lúmpen
reacionários “maoistas na RFA”. Nos mencionamos algo mais. Alguns de
nossos amigos são bons nessa coisa de internet; Facebook, Instagram,
Watsapp – maravilha! Mas também sabem outra coisa: quem quer que ande
com essa gente nas ruas da RFA deve saber, não somos cirúrgicos o tempo
todo.
Nossa classe é uma: o proletariado internacional!Nossa ideologia é uma: Marxismo-Leninismo-Maoismo, principalmente Maoismo!
Nossa direção é uma: o Partido Comunista!
Nosso caminho é um: Guera Popular!
Morte ao revisionismo!
Nosso caminho é luminoso. Seu nome é Gonzalo!
Comitê Bandeira Vermelha - RFA
- Geschrieben von dame
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